Nos dias 7, 8 e 9 de Novembro realizou-se mais um dia do Dirigente. Este ano o tema era a vida de S.Paulo e as suas viagens. O texto que segue é um relato desta actividade única, que ao longo dos anos tornou possível a partilha de experiencias, saberes e construi-o amizades entre os participantes.
Dia 7 (sexta-feira)
No dia 7 de Novembro durante a hora de almoço um pequeno alvoroço começou a levantar-se em casas e locais de trabalho de vários dirigentes da Região de Braga. Aos poucos durante a tarde começaram a sair dos núcleos de Braga, Famalicão, Fafe, Cego do Maio, Guimarães e Fafe, chefiados pelo chefe Miguel Araújo, um grande contingente cheio de entusiasmo em direcção à base aérea da Ota no centro do País. Neste dia celebra-se o ano Paulino, assim foi com naturalidade que o dia D se inspirou na vida de S.Paulo.
Os primeiros dirigentes começaram a chegar às 21horas. Neste primeiro contingente contavam-se o grosso dos dirigentes da nossa Região. Os restantes foram chegando ao longo da noite. Os últimos chegaram no sábado de manha, só para terem a certeza que ninguém ficava para trás.
Para nos receber encontrava-se S.Paulo de braços abertos. Após o check-in chegou o primeiro desafio, montar as tendas às escuras. Desafio este que foi superado com bravura e sempre a pensar na farta ceia prometida.
Mas antes dessa alegria, S.Paulo convidou-nos a uma reflexão e a assumir um compromisso pessoal. Escritos em lenços esses compromissos todos juntos serviram para construir uma tenda que serviu de abrigo na Eucaristia dominical.
Ainda não se tinha acabado a tenda já ia sendo servida a tão esperada ceia. Composta essencialmente por bolachas e chá, acompanhadas de um café, souberam a frango ou leitão, pelo menos na imaginação de alguns dos dirigentes. O apetite era tal quem nem o chá chegou para todos.
Dia 8 (Sábado)
Após um pequeno-almoço, bem composto, servido às 9 horas da manha e com as forças reforçadas pelo sol matutino deu-se inicio à cerimónia de abertura.
Após a abertura oficial presidida pelo Assistente nacional e entre outros discursou o chefe nacional, o papel do dirigente nestes novos tempos, neste segundo centenário, os desafios que se afiguram perante o RAP, foi o tema de uma pequena palestra orientada pela equipa nacional pedagógica.
Durante amanha os dirigentes foram convidados a dividirem-se em 10 grupos em que cada um debateu um determinado tema e o apresentou aos restantes. Foi este o primeiro momento em que os dirigentes partilharam algumas das suas experiencias e anseios sobre o RAP.
Durante a tarde cada um teve a oportunidade de frequentar duas das 20 oficinas propostas. Estas foram dos momentos mais proveitosos aonde a novidade de cada oficina. A satisfação nos participantes foi notória e para a maioria soube a pouco.
O momento mais esperado por muitos tinha chegado a ceia regional. Cada região apresentou as suas melhores iguarias regionais. No qual a nossa região teve bem representada pelo já famoso pipo de Dâmaso e Azurem.
Apeados na estação de Santa Apolónia seguimos viagem de comboio rumo às varias regiões representadas no dia D. As viagens de S. Paulo deram o mote, e em cada estação foi representada um episodio dessas famosas viagens. A cada região ficou entregue um episódio, e ao som do apito do comboio e do embalar dos carris esta foi uma agradável viagem.
Dia 9 (Domingo)
O último dia tinha chegado, os conhecimentos que os dias dos Dirigente proporcionam tornam-se em amizades e as listas de contactos começam a ficar compostas. Mas o dia D ainda não tinha chegado ao seu final pois neste dia é dedicado ao Senhor. Assim o dia começou com uma oração, que foi o momento ideal para o contingente regional se juntar e se preparar para o grande jogo que se realizaria após o pequeno-almoço.
Divididos em equipas de 6 elementos de várias regiões, os dirigentes partiram no encalço da aventura. O grande jogo baseava-se no jogo da roda vida em que as viagens e escritos de S.Paulo eram o tema deste. Os participantes entraram no jogo como exploradores e foi no mínimo engraçado vê-los de um lado para o outro a gritar nomes de cidades e perguntar aonde estava o número 150. Para os que ainda procuram o 150, este numero não existe. Mas conciliando esforços e estratégias o jogo, após um momento inicial muito caótico, o jogo começou a percorrer os passos de S.Paulo e a o seu final depressa chegou.
Após o almoço, dirigimo-nos para a eucaristia, aonde encontramos um altar protegido pelo pano tenda que na sexta feira S.Paulo nos tinha convidado a cozer.
A despida nos dias D é sempre o seu momento mais caótico, entre as despedidas a troca de contactos e o arrumar as mochilas parece que fica sempre algo para dizer ou fazer.
Deste dia D, em que se mudou o formato e o imaginário, em que se deu algum espaço de discussão sobre o papel do dirigente no desafio do RAP, existe uma mensagem que todos levam para as suas regiões, núcleos e agrupamentos, é preciso estar atento ao que nos rodeia é preciso abrir os olhos, observar e actuar com sabedoria. Tal como S.Paulo teremos que seguir a palavra e deixar Cristo habitar em nós.
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